Vettel e Átila Abreu: bons tempos na BMW |
O piloto da Stock Car, Átila Abreu, que foi companheiro de Sebastian Vettel na Fórmula BMW, em 2003 e 2004, contou à revista eletrônica Warm Up curiosidades de sua convivência com o alemãozinho campeão do mundo. Ele falou da vontade do Vettel de aprender a cantar e dançar o funk carioca (hahahahaha) e de um guerra de papel higiênico travada pela dupla em um hotel 5 estrelas. Confira!
A gente se conheceu no meu primeiro ano de F-BMW. Nós dois estávamos no primeiro ano, mas ele havia treinado um ano antes. Então, ele entrou com certa experiência. E era muito rápido. Já tinha o patrocínio da Red Bull desde essa época e já tinha os olhos da empresa voltados para ele.
Além disso, ele sempre foi muito competente. No nosso segundo ano de F-BMW, ele foi campeão e eu fui vice, e a briga foi bastante acirrada. Depois, em 2005, na F3, nós fomos companheiros de equipe e aí tivemos uma convivência bastante grande e foi bem bacana. Porque a gente viajava junto, ficava nos hotéis junto. E isso foi assim durante um ano.
O Sebastian é isso aí que a gente vê. É um cara muito legal, muito simples, de família humilde também. O pai dele, por exemplo, ia com o trailer às corridas. Pessoal bem simples. E ele sempre foi muito brincalhão, bem diferente daquilo que a gente imagina dos alemães, porque é um povo geralmente mais fechado. Mas ele era totalmente oposto. Na época, inclusive, ele sempre pedia para o meu pai ensinar o funk, que era moda no Brasil na época. E ele queria aprender a cantar o funk em português. Então, sempre teve esse ambiente descontraído entre nós.
Eu me lembro uma vez em que estávamos em um treinamento físico da BMW e tinham vários outros pilotos da montadora lá, de outras categorias, como BMW Ásia, BMW Inglesa. Eram umas 20 pessoas ao todo. E tudo que fazíamos sempre tinha uma competição entre nós. E começamos uma guerra lá de papel higiênico em um hotel cinco estrelas. A gente queria pregar uma peça nos asiáticos. A confusão foi tão grande que ele e eu fomos parar lá na diretoria da BMW. E ficamos com aquela cara de quem fez muita besteira. Mas não deixamos de levar um puxão de orelha deles.
Sobre a F1, eu sempre achei que seria muito difícil ele ficar fora da F1. Desde sempre ele teve esse patrocínio da Red Bull, depois foi piloto da BMW e, mais tarde, ambas, tinham equipes da F1. Por isso, achava muito difícil, até pelos resultados, ele ficar de fora. Pelo talento, velocidade e competência, sempre achei que, quando ele conseguisse um carro bom, ia dar trabalho. Acho que aquela vitória com a Toro Rosso veio antes do esperado, mas não foi uma surpresa.
Para mim, uma das características mais marcantes nele, ainda da velocidade, é o fato de ele não cometer erros. É até estranho falar isso, por causa das coisas que aconteceram neste ano. Quando corríamos juntos, era muito difícil vê-lo errando. Às vezes, em disputas, eu tentava pressioná-lo, mas ele não errava. E foram poucas as vezes que o vi errar nesta época. Na F1, a gente viu alguns casos em que ele errou, mas acho que nem sempre foi erro dele.
Faz tempo que não falo com ele, principalmente porque deixei de ir tanto à Europa. Só por e-mail mesmo. Na primeira vez que ele veio para cá, eu fiquei com ele nos boxes. E claro que na disputa pelo título, eu torço pelo Sebastian, especialmente por conta dessa convivência e amizade.
Fonte: Warm Up
Dá pra imaginar o Alemãozinho no Alemão, com.... "as cachorras" UhUhUhUhUh.... "as preparadas...."UhUhUhUhUh o "baile todo"...UhUhUhUhUh... Ahahahahahaha
0 comentários:
Postar um comentário